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Com crise no estado, Ministério Público autua estabelecimentos por aumento abusivo de preços Farmácias, mercados e postos de combustíveis foram fiscalizados. Dois indivíduos acabaram presos. Havia a venda de galão de 20 litros de água por R$ 80,00

Foto: Ministério Público (Divulgação)

Desde o dia 4 de maio, a força-tarefa do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Rio Grande do Sul (GAECO/MPRS) já apurou 315 denúncias de estabelecimentos que estariam comercializando produtos com preços abusivos, em Porto Alegre, Gravataí, Viamão, Cachoeirinha, Canoas e Alvorada, na Região Metropolitana. Desses, 65 foram autuados.

As reclamações chegaram por meio do canal criado pela instituição – o email precoabusivo@mprs.mp.br – para que os consumidores pudessem relatar casos de aumentos ocorridos depois das enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul. No total, o Ministério Público já recebeu 680 denúncias de todo o Estado.

Para o promotor de Justiça Alcindo Luz Bastos da Silva Filho, os números refletem a decisão acertada do Ministério Público de criar um email exclusivo para esse tipo de denúncia. “Percebemos que o consumidor precisa ter um canal rápido para denunciar quando se depara com um produto comercializado acima do preço, ainda mais nesse momento de crise”, diz o promotor.

A maioria das autuações ocorreu em mercados e postos de gasolina. Em um dos postos, dois funcionários foram presos. Foram fiscalizados farmácias, empresas de caminhão pipa e revendas de gás e água. Em algumas, o galão de 20 litros estava sendo vendido a R$ 80.

Também integram a força-tarefa criada pelo MPRS, o coordenador do Centro de Apoio Operacional do Consumidor e da Ordem Econômica, André Marchesan, o promotor de Justiça Marcos Centeno, servidores da instituição, além de integrantes do PROCON Estadual, PROCONs municipais e Delegacia do Consumidor da Polícia Civil (DECON).

 

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