O Hospital Dia da Criança (HDC) foi criado pela Prefeitura para qualificar o atendimento pediátrico em Passo Fundo. Com uma estrutura projetada para o acolhimento, profissionais capacitados e funcionamento 24 horas, a unidade facilitou o acesso aos serviços de saúde para as crianças e o município saltou de 9 mil atendimentos pediátricos anuais de urgência e emergência, no ano de 2019, para mais de 33 mil em 2023.
Conforme a secretária de Saúde, Cristine Pilati, diante da entrega do Hospital Dia da Criança, em novembro de 2022, as famílias passaram a ter um local de referência para o atendimento dos seus filhos. “Antes disso, não havia um equipamento de saúde tão equipado para atender as crianças”, afirmou.
O HDC fica junto ao Hospital Municipal e atende as crianças de 0 a 12 anos. A estrutura contempla sala de espera, sala de triagem, sala vermelha, quatro consultórios, duas salas de observação com capacidade total de sete leitos, quarto de isolamento e ambientes administrativos. Todos os espaços foram planejados para contribuir com uma melhor aceitação ao tratamento e a adaptação ao ambiente hospitalar.
De acordo com o prefeito Pedro Almeida, a unidade representa o cuidado e o carinho com as crianças. “Passo Fundo precisava de um local exclusivo para o atendimento das crianças. Por isso, este investimento foi incluído na grande obra do Hospital Municipal. Era um compromisso que assumimos e cumprimos”, pontuou.
Além da estrutura, a Prefeitura busca assegurar o número necessário de profissionais para os serviços. Neste momento, são chamados mais médicos, pediatras, enfermeiros e técnicos em enfermagem para reforços nas escalas. “Desde 2022, já foram feitos 25 processos seletivos com foco nas contratações para o HDC. O Município concentra esforços para garantir que, em todos os turnos, haja profissionais para a absorção da demanda pediátrica”, considerou a secretária de Saúde.
Aumento sazonal de atendimentos
Nos meses de outono e inverno, o Hospital Dia da Criança registra aumento acentuado na procura por atendimentos. Assim como nos demais hospitais, o motivo são as síndromes gripais. “É uma época do ano em que, nos serviços de saúde, predominam as doenças respiratórias. Não é diferente no HDC, onde foram feitos mais de 1.500 atendimentos apenas nos primeiros 17 dias do mês de maio”, mencionou Cristine, que é médica infectologista.
Com o objetivo organizar a demanda de pacientes, são priorizados os com maior gravidade, utilizando uma classificação de risco que avalias as condições e os sinais vitais de cada criança, como febre e respiração.
