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Dia do Idoso: conheça a história de superação da Rita, aluna do Creati UPF Há cinco anos frequentando as oficinas do Creati e os serviços de psicologia e nutrição da UPF, ela venceu a depressão e hoje se sente feliz e de bem com a vida

Foto: Caroline Lima

Comemorado nesta terça-feira, 1º de outubro, o Dia Internacional do Idoso propõe sensibilizar a sociedade sobre o cuidado, os desafios e as necessidades desse público. Por meio do Centro de Referência e Atenção ao Idoso (Creati) e do Programa de Pós-graduação em Envelhecimento Humano (PPGEH), a Universidade de Passo Fundo (UPF) realiza ações que buscam preservar a qualidade de vida na longevidade e desenvolver estudos sobre diversos temas que envolvem a questão do envelhecimento humano.

Aluna do Creati há cinco anos, Rita Susana Clemente Ferreira, de 74 anos, mostra como o envelhecimento pode ser marcado por novas descobertas e renovação. “O Creati foi uma coisa maravilhosa que aconteceu na minha vida”, conta, ao relembrar que, inicialmente, hesitou em participar das atividades. “Quando a Maria, minha prima, me convidou, eu fiquei assim, hoje eu vou, amanhã eu vou, e depois eu vou, mas eu demorei muito para vir para o Creati. Eu tinha tido perdas, tinha perdido meu esposo, estava com a irmã doente e eu não estava conseguindo me recuperar sozinha”, afirma.

O caminho para a retomada do bem-estar não foi fácil, mas Rita aceitou o convite e encontrou no Creati um refúgio. “Quando cheguei no Creati, comecei a ver o que eu estava perdendo de ficar só nos cantos, triste. Aqui eu comecei a me realizar”, relata. Atualmente, ela participa das oficinas de hidroginástica, pilates, ginástica especial, artesanato, memória e confecção de peças de tricô como voluntária. Ainda, é integrante do Diretório Acadêmico do Creati e usufrui de outros serviços na UPF, como atendimentos nas clínicas de Psicologia e Nutrição.

Segundo Rita, as atividades e o convívio social trouxeram de volta a alegria e mais qualidade de vida para o seu dia a dia. “Tenho muito a agradecer aos professores e às equipes de psicólogos e nutricionistas da UPF, pois foram eles que me tiraram devagar do fundo do poço, me incentivam e me tratam com muito carinho sempre. Pra mim, o Creati é a minha segunda casa. O carinho, a amizade, o calor que tem dentro da UPF e aqui dentro do Creati a gente não encontra em qualquer lugar”, ressalta a aluna.

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