Grupo Planalto de comunicação

DO RIO GRANDE AO PANTANAL: memórias que jamais se apagarão – Parte 2 Equipe do Grupo Planalto de Comunicação rememora algumas passagens pelo Oeste brasileiro, se preparando para a segunda edição da expedição, em Setembro/24

Foto: Arquivo Pessoal

O dia, em nossas andanças pelo Centro-Oeste brasileiro, começava por volta das 06 horas da manhã. O primeiro que saltava do motor home bradava um BOM DIAAAA com força nos pulmões. Em seguida iam saindo, um a um, buscando um banheiro para a higiene pessoal.

E logo em seguida rolava um chimarrão topetudo. Imagine isso em Água Boa (MT), ou em Pedro Juan Cabalero, onde tivemos que trocar o sistema de freios de um veículo. E, claro, a gente fazia uma prévia do que poderíamos fazer, reportagem, boletins, vídeos, e claro, a apresentação da noite. Em nem todas elas havia palco. Algumas foram em praças, durante o dia, como Paraíso das Águas, no Mato Grosso do Sul. Nesses casos, improvisava-se o local e, quando o povo se reunia, começávamos cantando Querência Amada, ou Gaúcho de Passo Fundo, do imortal Teixeirinha. E o som se espalhava pelas ruas, agrupando dezenas de pessoas.

Mas, seguindo a narrativa, quando tínhamos estrada pela frente, não havia muito tempo de “café da manhã”. Era uma correria para recolher equipamentos, limpar os ambientes utilizados, deixar tudo ajeitado. Afinal, não tinha espaço para bagunça ou desleixo. A cobrança era de todos para todos. Felizmente tudo sempre acontecia a contento.

E pé na estrada. Aliás, pneus. Na ida até chegarmos em Goiânia, fazíamos em torno de 500, 600 km por dia. Considerando que paramos em cinco municípios para apresentarmos o projeto, não havia muito tempo de descanso, a não ser à noite. Em paragens como postos de gasolina, ao lado de caminhoneiros, ou em CTGs que nos emprestavam pouso, banheiros, chuveiros, água e energia elétrica. Entre São Paulo e Goiânia, o caminho mais indicado, porém um dos piores, é por Minas Gerais, na BR 153, Transbrasiliana. Buracos, falta de manutenção, um caos.

 

E uma curiosidade: contamos, no trecho, mais de 10 pontes construídas ao lado da estrada. E não são novas construções, mas de anos. Isso significa que, quando pensaram a duplicação da rodovia, fizeram as pontes e esqueceram do projeto. Brasil sendo Brasil. Nesse caso, faça o cálculo de quanto dinheiro público desperdiçaram naquele trecho.

Outra curiosidade: a partir de Minas Gerais, mas principalmente em Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, nas ruas e avenidas das cidades você vê pés de manga. Sim, aquela fruta gostosa está à disposição, a partir de novembro, nas ruas das cidades do oeste brasileiro. É típica do clima tropical. No CTG Saudades do Pampa, em Goiânia, o patrão alimentava os cavalos da invernada com manga, tamanha a quantidade da fruta. Voltaremos lá nesse ano.

Para você ter uma ideia, em Campos Verdes, no caminho para Goiânia, a temperatura chegou aos 39 graus às 13h30min. Sensação térmica de 42 graus. E de Goiânia, seguimos para Água Boa, onde o Grupo Manotaço faria um fandango no dia 24 no CTG Coração Gaúcho. E que baile.

Mas esse será assunto para o próximo artigo. Vai ser divertido contar. Acompanhe…

Fotos e vídeos: Arquivo

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