O tradicionalista gaúcho sentiu, com pesar, a perda de um fogo que permaneceu aceso por 200 anos em uma fazenda de São Sepé, no centro do estado. Porém, em Eugênio de Castro, no Noroeste gaúcho, outra fogueira continua a arder 24 horas por dia. Todos os anos, no final da Semana Farroupilha, uma centelha da Chama Crioula é levada para uma propriedade rural, onde fica acesa ininterruptamente. Esse sistema de revezamento, que já dura 34 anos, é mantido pelo produtor rural Alisson Moura, atual responsável pela guarda do fogo na localidade de Eugênio de Castro, no noroeste do estado.
“Essa chama representa muito o sentimento de ser gaúcho, de termos orgulho da nossa história”, comenta Alisson.
Este ano, o local da chamada será alterado novamente. Um novo produtor rural assumirá o papel de guardião do símbolo da Semana Farroupilha, que será aceso no mês de agosto em Caxias do Sul.
É realmente emocionante e digno de homenagem o esforço dos gaúchos e gaúchas em manter viva a tradição para todas as gerações futuras que possam seguir mantendo viva essa chama que enaltece o tradicionalismo gaúcho.