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Estudantes de Odontologia da UPF aproveitam as férias para aperfeiçoar a formação Intensivo de férias é oferecido em janeiro para estudantes da graduação e da pós-graduação

Foto: Caroline Lima / UPF

O período é de férias acadêmicas na Universidade de Passo Fundo (UPF), mas, alguns estudantes de Odontologia aproveitam esta época do ano para aperfeiçoar as técnicas odontológicas na prática. Ao longo do mês de janeiro, a terceira edição do Intensivo de Férias reúne estudantes da graduação e pós-graduação da UPF, que atendem pacientes da rede pública de saúde, via Centro de Especialidades Odontológicas (CEO).

Quem aproveitou a oportunidade foi a acadêmica do nono nível do curso de Odontologia, Amanda Kuffel Quaini. A estudante decidiu participar da ação para colocar em prática o aprendizado e prestar atendimento a crianças, já que depois de formada pretende seguir na área de odontopediatria. “O meu interesse em participar do Intensivo de Férias foi para praticar mais. Por serem menos pessoas, a gente consegue ter mais atenção e um apoio melhor, além de que agora que eu já decidi a área que quero seguir depois que me formar, quis participar para aperfeiçoar mais as minhas técnicas”, afirma.

Foto: Caroline Lima / UPF

A professora do curso de Odontologia da UPF, Dra. Daniela Corralo, destaca que a clínica que atende as crianças possui uma dinâmica diferenciada para gerar uma segurança e tranquilidade aos pacientes, que muitas vezes têm medo de ir ao dentista. “Utilizamos desde os pijamas dos profissionais com estampas mais infantis, até a entrada dos pais, tem a conversa, a brincadeira. É uma dinâmica totalmente distinta de uma clínica de adultos, mais humanizada, já que às vezes eles se assustam”, pontua a professora, ao mencionar que o objetivo do Intensivo de Férias é manter a formação e aprendizagem dos estudantes. “Aproveitamos esse momento para fazer uma interação entre os alunos de diferentes níveis da graduação com alunos da pós-graduação em odontopediatria, oferecendo a oportunidade de atenderem e aprenderem juntos”, salienta a professora.

Entre os pacientes atendidos por Amanda, esteve Tiago Gabriel, de cinco anos, que comemorou muito por não ter chorado durante a consulta e ainda saiu feliz por ter ganhado uma tatuagem de presente. Segundo a mãe dele, Ísis Lima, há cerca de dois anos ele recebe atendimentos na clínica da UPF.

Foto: Caroline Lima / UPF

“Quando começamos a ser atendidos, ele estava com a boca toda infeccionada e de lá para cá viemos tratando ele. Por ser diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA), não é toda pessoa que consegue ter acesso a ele e aqui ele é muito bem atendido, valorizo muito esse serviço que a UPF oferece”, comenta Ísis.

 

 

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