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Júri de acusados pela chacina da Cohab I é neste dia 13 de agosto Sessão de julgamento terá espaço restrito e início às 9h

Fotos: Divulgação~/Redes Sociais

Adiada do dia 22 de fevereiro, ocorre nesta terça-feira, 13 de agosto, o julgamento de dois réus acusados pela chacina do Bairro Cohab I,  em Passo Fundo. A sessão terá início às 9h no salão de júri do Fórum.

Os lugares à disposição no local serão ocupados por ordem de chegada, e serão disponibilizadas fichas para uma melhor organização. Ao sair do plenário o ouvinte deverá deixar a ficha com o servidor ou agente de vigilância que estará na porta de acesso.

Foram mortos Diênifer Padia, 26 anos; seu cunhado Alessandro dos Santos, 34, e a filha dele Ketlin Padia dos Santos, de 15 anos de idade. Serão julgados um homem e uma mulher denunciados pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul – Luciano Costa dos Santos e Monalisa Kich Anunciação. Os fatos ocorreram no dia 19 de maio de 2020. O homem, que tem hoje 46 anos de idade, está no sistema prisional, e a mulher, atualmente com 24 anos de idade, responde ao processo em liberdade.

Os trabalhos serão presididos pelo juiz Luciano Bertolazi Gauer. Os réus serão defendidos pelo advogado  José Paulo Schneider dos Santos. A acusação estará a cargo do promotor Fabrício Gustavo Alegretti e atuará como assistente de acusação o advogado Gustavo Kronbauer da Luz. A reportagem do Grupo Planalto de Comunicação fará a cobertura.

 

OS CRIMES – NOTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO

Conforme a denúncia do Ministério Público, o réu e a esposa dele, que está foragida, foram os mandantes do crime após ela descobrir a traição e o nascimento da criança. Fatos que levaram à demissão da jovem em Casca e o retorno dela para sua casa, em Passo Fundo. Também está foragido um cunhado do réu, apontado por ajudar no delito. Eles ofereceram recompensa pela morte de Diênifer. Um ex-policial militar, também foragido, foi o responsável por contratar os dois homens armados que invadiram a residência da vítima.

Em relação ao cunhado e à sobrinha de Diênifer, segundo a denúncia, eles foram mortos como queima de arquivo para que o crime não tivesse testemunhas, já que os três, junto com a irmã da Diênifer, moravam na mesma casa. A vítima deixou três filhos pequenos. O promotor de Justiça Fabrício Gustavo Allegretti, designado pelo Núcleo de Apoio ao Júri (NAJ) do MPRS, irá atuar em plenário. Segundo ele, “o Ministério Público irá apresentar as provas obtidas ao longo da tramitação de todo o processo e da investigação feita pela Polícia Civil, no que acredita ter o acolhimento da pretensão que foi objeto de descrição na denúncia apresentada”.

O promotor Fabrício Allegretti ainda destaca que os dois réus respondem pelo homicídio de Diênifer por motivo fútil e emprego de asfixia, além de dissimulação e recurso que dificultou a defesa da vítima. Em relação ao cunhado e à sobrinha dela, os acusados respondem pelos dois homicídios por assegurar a impunidade de outro delito, emprego de asfixia, dissimulação e recurso que dificultou a defesa das vítimas.

 

O QUE DIZ A DEFESA

“A defesa técnica de Luciano e Monalisa, a cargo do criminalista José Paulo Schneider, afirma que demonstrará em Plenário que existem importantes falhas nas investigações e no processo que foram determinantes para o caso, além de registrar sua inteira confiança no Conselho de Sentença, que, após analisar as provas e os argumentos das partes, certamente chegará a uma justa decisão.

Schneider também reafirma que, passados mais de 4 anos, ainda há dois foragidos e a incerteza quanto à identificação dos dois executores, o que torna extremamente temerosa e preocupante a ideia da Justiça considerar que esse caso esteja devidamente elucidado”, diz a nota divulgada.

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