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Homem é preso após aplicar golpes na internet se passando por Renato Portaluppi Caso ocorreu no Rio de Janeiro e golpista enviava mensagens pedindo ajuda para a compra de cestas básicas

A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu na quinta-feira (12) um homem suspeito de liderar um esquema de golpes envolvendo nomes de técnicos e jogadores de futebol. Em uma das fraudes, o criminoso se passou por Renato Portaluppi, ex-técnico do Grêmio, além do técnico Cuca e do jogador Gabigol, para solicitar doações de cestas básicas.

Agentes da 19ª DP (Tijuca) e da 143ª DP (Itaperuna) deflagraram no Rio de Janeiro a “Operação Mascarado” contra uma organização criminosa envolvida em estelionato eletrônico contra pessoas ligadas ao meio do futebol. A ação teve como objetivo cumprir três mandados de busca e apreensão em sete endereços no município de Itaperuna, Região Noroeste do estado, e conta com apoio de equipes do Departamento-Geral de Polícia da Capital (DGPC) e do Departamento-Geral de Polícia do Interior (DGPI).

Durante a ação, um homem foi preso em flagrante pelo crime de tentativa de fraude eletrônica. Os agentes também apreenderam dispositivos eletrônicos, que serão analisados no decorrer da investigação. Segundo os policiais, os criminosos se passavam por pessoas famosas do mundo do futebol, como Renato Portaluppi, Cuca e Gabigol, para pedir a jogadores e treinadores valores como forma de doações. A quadrilha atua desde 2022 e já se passou pelo ex-atleta Elias Mendes Trindade. O grupo utilizou uma foto dele em um perfil falso de aplicativo de mensagem e solicitou a outros jogadores, ex-jogadores e técnicos uma doação para ajudar a salvar uma criança que tinha uma doença rara. Inclusive, os criminosos pediram que a vítima gravasse um vídeo encorajando outras pessoas a doarem para dar maior veracidade ao golpe.

Neste ano, dois jogadores de futebol foram enganados e receberam mensagens de um perfil que utilizava a foto de Dorival Júnior, técnico da Seleção Brasileira. Os criminosos também passaram a enviar um áudio com a voz do treinador, possivelmente feito por meio de inteligência artificial, para ganhar a confiança das vítimas e, em seguida, pedir doações para ajudar a população afetada pela chuva na Região Sul do país.

Durante as investigações, os agentes identificaram o líder da quadrilha, que já teria aplicado este golpe em dezenas de personalidades. Ele também teria cometido este tipo de crime em Minas Gerais, sua terra de origem, e vive atualmente em Itaperuna, de onde continuava a praticar os delitos. O material arrecadado durante a operação será analisado para elucidar o esquema criminoso e identificar outros envolvidos.

 

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