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HSVP dispõe de exames para detectar distúrbios relacionados ao sono Exames como o eletroencefalograma são realizados no Centro de Diagnóstico

Exames como o eletroencefalograma são realizados no Centro de Diagnóstico do HSVP

Deitar na cama e conseguir dormir sem dificuldade é normal para muitas pessoas. Para outras, no entanto, é um exercício muito difícil. Você já acordou estressado por conta de uma noite mal dormida? Ou sentiu-se indisposto porque o corpo e a mente não descansaram o suficiente? Esses sinais são característicos de um problema que afeta, segundo a Associação Brasileira do Sono, 75 milhões de brasileiros: a insônia.

Mas, afinal, como saber se tenho algum distúrbio do sono? A médica neurologista e integrante do Corpo Clínico do Hospital São Vicente de Paulo, Dra. Luidia Giacomini, explica que é possível perceber no dia a dia os sinais que o corpo e a mente apresentam quando o sono não está adequado. “Cansaço diurno excessivo, percepção de risco de adormecer em situações como dirigir, assistir televisão ou conversar, dificuldade de iniciar ou manter o sono, sensação de sono não reparador ou insuficiente são alguns sinais de alerta para buscar um especialista”, explica. 

Vários fatores do cotidiano influenciam na qualidade do sono, e podem ser tanto problemas individuais como clínicos. “Todos os aspectos do nosso dia influenciam, como nível de estresse, alimentação, relações interpessoais. Além disso, algumas medicações e condições como tabagismo, obesidade e ansiedade podem interferir negativamente no sono”, detalha a especialista.

Conforme a médica, a insônia é um distúrbio frequente em todas as idades, até mesmo crianças enfrentam problemas para iniciar ou manter o sono. Outros distúrbios comuns são a Apneia Obstrutiva do Sono e a Síndrome das Pernas Inquietas. “Todos esses diagnósticos são realizados através de uma consulta clínica com médico especialista e com auxílio de exames complementares, como a polissonografia, por exemplo”, comenta.  

Segundo a Dra. Luidia, o tratamento medicamentoso pode ser necessário em alguns casos, mas necessita de acompanhamento regular com um médico. “O tratamento depende da causa, mas para todos os casos está indicado rever hábitos, iniciando pela prática regular de atividade física, gestão do estresse, alimentação saudável, evitar sobrepeso e obesidade, evitar tabagismo e consumo de bebidas alcóolicas, limitar o consumo de estimulantes como café e chimarrão, tratar a ansiedade, dores crônicas e depressão”, reforça. 

Médica neurologista e integrante do Corpo Clínico do Hospital São Vicente de Paulo, Dra. Luidia Giacomini

Exames identificam distúrbios do sono

Dormir mal pode gerar inúmeras consequências para a saúde física e mental. Para obter o diagnóstico, conforme ressalta a Dra. Luidia, muitas vezes é necessário realizar exames complementares. No Centro de Diagnóstico do HSVP são disponibilizados diferentes exames para detectar esses distúrbios, como a polissonografia, que mede a atividade respiratória, muscular e cerebral e pode identificar problemas como a insônia, hipersonia, apneia, sonambulismo, entre outros. 

Outros exames ofertados são o eletroencefalograma, que monitora a atividade cerebral enquanto o paciente dorme, e a ressonância magnética do crânio, que traz imagens detalhadas da região, possibilitando a análise de possíveis alterações no cérebro que podem estar afetando a qualidade do sono. 

Dia Mundial do Sono

Celebrado em 15 de março, o Dia Mundial do Sono propõe que as pessoas possam refletir sobre a importância do sono de qualidade e da adoção de hábitos que contribuam positivamente para isso. “O sono de qualidade é fundamental para todos os aspectos da nossa saúde em todas as idades. Durante o sono, nosso corpo passa por diversos estágios e cada um tem um papel para contribuir com a nossa saúde. Nosso corpo retoma o equilíbrio durante o sono, repara danos, regenera células, protege nosso coração através de mecanismos de regulação da pressão arterial, consolida nossos aprendizados e memórias, reorganiza neurotransmissores, entre outras funções”, conclui a médica. 

Créditos: Liliane Ferenci – Comunicação HSVP

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