Ícone e uma das figuras mais importantes do automobilismo brasileiro, Wilson Fittipaldi Júnior faleceu aos 80 anos. A morte do ex-piloto e ex-dono de equipe de Fórmula 1 ocorreu nesta sexta-feira (23), em São Paulo.
Nos últimos anos, Wilsinho, como era chamado, sofria com o Parkinson. No almoço de Natal de 2023, quando completou 80 anos, afogou-se com um pedaço de carne, em casa. Sofreu parada cardíaca, foi internado e desde então lutava pela vida.
A carreira
Natural de São Paulo, Wilsinho iniciou no automobilismo ainda na década de 1960, na função de piloto, mas também como construtor de peças.
Com o sucesso do irmão mais novo, Emerson, que foi para a Europa e ingressou na Fórmula 1 em 1970, Wilsinho trilhou o mesmo caminho e chegou na categoria máxima em 1972.
Foi piloto da Brabham até o fim da temporada de 1973. Ao longo de 1974, dedicou-se ao projeto mais audacioso até aqui: fundar a primeira (e ainda única) equipe brasileira de Fórmula 1, a Copersucar-Fittipaldi. Dirigiu o carro da cor prata em 1975, pendurou o capacete, contratou o irmão Emerson – então bicampeão da categoria – e fixou-se como dirigente.
Com o fim da Fittipaldi F1 em 1982, dedicou-se a gerir a carreira do filho Christian, que também chegou à Fórmula 1 em 1993. Em paralelo, disputava corridas diversas, como o Brasileiro de Marcas & Pilotos, Stock Cars e GT3. Ao lado de Christian, formou a dupla vencedora das Mil Milhas Brasileiras de 1994, a bordo de um Porsche.
