O fenômeno El Niño está prestes a se despedir e dar lugar ao La Niña no segundo semestre de 2024. Após um período de sucessivos recordes de temperaturas batidos, a Agência Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA) prevê que a versão mais fria do fenômeno climático irá vigorar entre julho e setembro.
A transição entre esses dois fenômenos climáticos terá impactos significativos no Sul do Brasil, afetando diretamente o clima e as condições meteorológicas da região.
O La Niña pode causar, então, no terceiro trimestre do ano seca e calor para o Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. As chuvas intensas, com o fenômeno, são previstas para as regiões Norte e Nordeste.
O fenômeno pode causar forte estiagem e ondas intensas de calor no Sul do Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, a exemplo do período 2021/2022, conforme a meteorologista Estael Sias, da Metsul Meteorologia.