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Mais um caso de violência entre estudantes em escola estadual é registrado e coloca em alerta pais em Passo Fundo Adolescente foi atacada por um grupo de alunas em uma escola localizada na Avenida Brasil, no centro da cidade

A escalada da violência entre estudantes nas escolas estaduais de Passo Fundo voltou a gerar preocupação após mais um episódio envolvendo agressão física. O caso mais recente ocorreu na tarde de quinta-feira (23), na Avenida Brasil, no centro da cidade, e está sendo investigado pela Polícia Civil como lesão corporal.

De acordo com o boletim de ocorrência, uma adolescente foi cercada por um grupo de meninas logo após sair da aula. A vítima contou que, durante o turno, já havia sido ameaçada por alunas de outra turma. Na saída, ao aguardar o ônibus com dois amigos, foi surpreendida por agressores que também atingiram os colegas antes de atacá-la. A jovem sofreu lesões e relatou não conhecer a maioria das envolvidas, nem os motivos da violência.

O caso vem à tona poucos dias após a divulgação de um vídeo mostrando uma briga dentro de um banheiro escolar, que repercutiu nas redes sociais e chamou a atenção para o aumento de casos de violência juvenil. A Polícia Civil segue apurando os fatos e reforça que a exposição de cenas de violência nas redes pode configurar crime.

Para o delegado Diogo Ferreira, o episódio revela um problema que exige atenção das famílias.

“É uma situação grave. Não basta a agressão, houve a exposição nas redes sociais, o que agrava ainda mais. Isso precisa ser tratado não só pelas escolas, mas principalmente pelos pais em casa”, destacou.

Pais de alunos também relatam preocupação com a sequência de episódios. Uma mãe, que preferiu não se identificar, desabafou:

“A situação nessa escola está muito difícil. Isso acontece várias vezes, mas muitos alunos têm medo ou não conversam com os pais. A agressão vai se multiplicando porque eles acham que não vai dar em nada. Hoje é uma briga, amanhã pode ser algo mais grave. Precisamos falar com nossos filhos. Isso não pode se tornar normal.”

A reportagem busca contato com a direção da instituição e com a 7ª Coordenadoria Regional de Educação para um posicionamento oficial sobre o caso.

Reportagem: Redação
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