Francisco de Assis Pereira, mais conhecido como Maníaco do Parque, é um assassino em série brasileiro. Francisco estuprou e matou, ao menos, sete mulheres e tentou assassinar outras nove.
Ao ser preso no interior do RS em 1998 ele confessou 11 assassinatos e 23 ataques, sendo condenado por crimes de estupro, estelionato, atentado violento ao pudor e homicídio.
Seus crimes ocorreram no Parque do Estado, situado na zona sudeste de São Paulo. Nesse local, foram encontrados os corpos de suas vítimas. Embora tenha sido condenado a mais de 260 anos de prisão, a legislação brasileira da época não permitia que uma pessoa passasse mais do que 30 anos na cadeia, sendo esperado que ele seja solto por volta de 2028.
Assassino ganhou um filme que estreou nesta sexta-feira (18), no Prime Video
O diretor Maurício Eça e a pesquisadora Thaís Nunes, resolveram adotar uma narrativa onde o maníaco não fosse o protagonista da história e sim Helena, uma jornalista fictícia que sai em busca do assassino em série. Para os produtores isso é uma responsabilidade com as vítimas de Francisco. Sendo assim o Maníaco do Parque passa pela transformação da “lenda de um serial killer” em um ser humano, um motoboy, um assassino.
O objetivo é evitar uma nova onda de fama pois o assassino pode ser preso em 4 anos. Após anos de sua prisão ele ainda recebe dentro da prisão cartas de mulheres que se dizem apaixonadas por ele.
No fim, para a pesquisadora, a ideia de Maníaco do Parque é evidenciar quão absurdo foi o tratamento de Francisco na época: “Esse crime deveria ser um símbolo de como as mulheres que são vítimas de violência são tratadas pela polícia, pela mídia e pela sociedade como um todo”.
