Em nota enviada à reportagem policial da Rádio Planalto, a família de Pedro Grando do Amarante, através de seu advogado constituído, Dr. Flavio Luís Algarve se manifesta sobre o caso, ocorrido no último dia 05.
Na ocasião, a vítima, de 38 anos, foi atingida por dois disparos de arma de fogo na região do tórax, efetuados pelo próprio cunhado, durante um almoço na rua Dez de Abril, bairro Nonoai, em Passo Fundo.
Após audiência de custódia, no dia seguinte do fato, foi concedido ao autor o direito de liberdade provisória.
Em nota, a família contesta a versão apresentada pelo acusado, confira:
“A família de Pedro Grando do Amarante, através de seu advogado constituído, Dr. Flavio Luís Algarve presta importantes informações à comunidade passo-fundense a respeito do homicídio bárbaro e covarde ocorrido no último domingo, praticado pelo próprio cunhado.
A manifestação ocorre somente neste momento por dois motivos: primeiro porque o impacto e reflexos dolorosos do fato e a imediata soltura do autor do homicídio causou total perplexidade, dificultando qualquer ação imediata; segundo porque confiam na Polícia Civil e no Ministério Público.
Esclarecem que o alegado pela defensora do acusado e que veio à tona pelos meios de comunicação, relativo a propagada legítima defesa, contradizem totalmente à realidade e o que está sendo afirmado pelas testemunhas que estavam presentes no local.
Pedrinho, como era carinhosamente chamado por todos que com ele conviviam, era pessoa do bem, estudou no Colégio Conceição e Instituto Educacional de nossa cidade, onde concluiu primeiro e segundo graus. Posteriormente se formou como Engenheiro Mecânico na Ulbra em Canoas/RS, falava inglês fluente, residiu e fez estágio nos Estados Unidos da América, na Europa onde também trabalhou e estudou, até voltar a residir em Passo Fundo. Todos que o conheciam o descrevem como uma pessoa amável, gentil e educada. Pedrinho era conhecido por sua postura pacífica e tranquila. Ele era descrito por todos como uma pessoa amável, gentil e educada, incapaz de adotar qualquer comportamento que justificasse tamanha violência.
O fato não apenas retirou a vida de Pedro. Atingiu a própria família do homicida (cunhado da vítima), seus pais (sogros de Pedrinho), sua irmã (esposa) e os seus únicos sobrinhos, filhos menores do casal, uma menina de três anos e um menino de dois anos de idade.
Por isso, o repudio a todos que tentam se locupletar e aparecer em cima de uma tragédia familiar dessa natureza. E principalmente pelas inverdades divulgadas na mídia, que busca dar legitimidade à uma ação premeditada, covarde e injusta que resultou em um crime hediondo e na morte de um pai de família.
Agradecem à comunidade de Passo Fundo, amigos e familiares pelo apoio e carinho prestados nesta hora tão difícil, bem como também a nossa combativa Polícia Civil, que está incansavelmente desde o primeiro momento investigando o crime.”