O 18° Anuário Brasileiro de Segurança Pública, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, divulgou a lista das cidades brasileiras com os maiores índices de estupro em 2023. O levantamento levou em consideração apenas os municípios com mais de 100 mil habitantes.
Passo Fundo aparece à frente no estado do Rio Grande do Sul. Os dados apontam uma taxa de 82 ocorrências a cada 100 mil habitantes no município, conforme os registros efetuados.
Em primeiro lugar no país está Sorriso, no Mato Grosso, com uma taxa de 113,9 estupros a cada 100 mil habitantes. Em segundo lugar está Porto Velho, a capital de Rondônia, com uma taxa de 113,6 vítimas a cada 100 mil habitantes. Em terceiro, aparece Boa Vista, capital de Roraima, com uma taxa de 110,5 a cada 100 mil pessoas. Na quarta posição está Itaituba, no interior da Bahia, com uma taxa de 100,6.
O levantamento apresenta que o pais registrou em 2023 um aumento de 91,5% de estupros, o que resultou em um total de 83.988 vítimas. Isso significa que o país registrou um estupro a cada seis minutos, conforme os dados do país. Preocupa também a quantidade de estupros de vulneráveis. Em 76% do total, três a cada quatro vítimas, são menores de 14 anos.
Confira as 50 cidades brasileiras com as maiores taxas de estupro:
- Sorriso (MT) – 113,9 a cada 100 mil habitantes
- Porto Velho (RO) – 113,6 a cada 100 mil habitantes
- Boa Vista (RR) – 110,5 a cada 100 mil habitantes
- Itaituba (PA) – 100,6 a cada 100 mil habitantes
- Dourados (MS) – 98,6 a cada 100 mil habitantes
- Rio Branco (AC) – 97,9 a cada 100 mil habitantes
- Três Lagoas (MS) – 88,5 a cada 100 mil habitantes
- Guarapuava (PR) – 87,3 a cada 100 mil habitantes
- Almirante Tamandaré (PR) – 85,1 a cada 100 mil habitantes
- Luziânia (GO) – 83,7 a cada 100 mil habitantes
- Breves (PA) – 83,2 a cada 100 mil habitantes
- Chapecó (SC) – 82,8 a cada 100 mil habitantes
- Paragominas (PA) – 82,4 a cada 100 mil habitantes
- Passo Fundo (RS) – 82,0 a cada 100 mil habitantes
- Castanhal (PA) – 81,7 a cada 100 mil habitantes
- Viamão (RS) – 80,3 a cada 100 mil habitantes
- Barcarena (PA) – 79,7 a cada 100 mil habitantes
- Parauapebas (PA) – 78,8 a cada 100 mil habitantes
- Camboriú (SC) – 78,6 a cada 100 mil habitantes
- Colombo (PR) – 76,7 a cada 100 mil habitantes
- Araucária (PR) – 75,8 a cada 100 mil habitantes
- Cametá (PA) – 74,5 a cada 100 mil habitantes
- Uruguaiana (RS) – 72,5 a cada 100 mil habitantes
- Alvorada (RS) – 72,1 a cada 100 mil habitantes
- Abaetetuba (PA) – 72,1 a cada 100 mil habitantes
- Santana (AP) – 71,5 a cada 100 mil habitantes
- Gravataí (RS) – 71,3 a cada 100 mil habitantes
- Altamira (PA) – 71,3 a cada 100 mil habitantes
- Trindade (GO) – 70,2 a cada 100 mil habitantes
- Itajaí (SC) – 70,1 a cada 100 mil habitantes
- Piraquara (PR) – 69,9 a cada 100 mil habitantes
- Fazenda Rio Grande (PR) – 69,9 a cada 100 mil habitantes
- Sinop (MT) – 69,8 a cada 100 mil habitantes
- Ponta Grossa (PR) – 69,8 a cada 100 mil habitantes
- Teresópolis (RJ) – 69,6 a cada 100 mil habitantes
- Campo Grande (MS) – 69,3 a cada 100 mil habitantes
- Linhares (ES) – 69,0 a cada 100 mil habitantes
- Formosa (GO) – 68,2 a cada 100 mil habitantes
- Botucatu (SP) – 67,5 a cada 100 mil habitantes
- Paranaguá (PR) – 67,2 a cada 100 mil habitantes
- Manacapuru (AM) – 64,8 a cada 100 mil habitantes
- Cuiabá (MT) – 64,5 a cada 100 mil habitantes
- Cascavel (PR) – 63,5 a cada 100 mil habitantes
- Jataí (GO) – 63,4 a cada 100 mil habitantes
- Tangará da Serra (MT) – 62,9 a cada 100 mil habitantes
- Barretos (SP) – 62,9 a cada 100 mil habitantes
- Aparecida de Goiânia (GO) – 62,1 a cada 100 mil habitantes
- Itumbiara (GO) – 62,1 a cada 100 mil habitantes
- Paulo Afonso (BA) – 62,0 a cada 100 mil habitantes
- Ourinhos (SP) – 60,6 a cada 100 mil habitantes