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Passo Fundo Valley: um movimento de inovação para toda a região norte do Estado

Distrito da Inovação foi lançado nesta terça-feira, 21, juntamente com a celebração dos 10 anos do UPF Parque

Há 10 anos, quando o Parque Científico e Tecnológico da Universidade de Passo Fundo (UPF Parque) foi inaugurado, a temática da inovação ainda caminhava a passos lentos tanto pela iniciativa privada quanto pelos órgãos públicos. Uma década depois, projetos, programas e processos fomentam a inovação dentro e fora da Universidade, oferecendo oportunidades e novas ferramentas que impulsionam o desenvolvimento. Para celebrar esse marco temporal, a UPF, juntamente com a Prefeitura de Passo Fundo e empresas parceiras, lança o Passo Fundo Valley, distrito da Inovação. O território permitirá a construção de áreas de pesquisa e inovação.

Passo Fundo Valley

Com um território de mais de 10 hectares, o Passo Fundo Valley contemplará, além do UPF Parque, setores e serviços que permitirão o desenvolvimento de áreas de pesquisa e inovação. O projeto lançado nesta terça-feira, tem como base os recursos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), vinculada ao Governo Federal e conta com o apoio da Prefeitura de Passo Fundo. Caracterizada por ser um ecossistema que conecta pessoas, ideias e negócios, o Valley oferecerá benefícios únicos para as empresas, como estar dentro de uma universidade de excelência, com centros de pesquisa, infraestrutura de laboratórios em funcionamento e como uma área promissora para investimentos imobiliários.

Conforme a reitora da UPF, Dra. Bernadete Maria Dalmolin, o Valley se baseia no conceito “on demand side”, baseado na atuação dos pilares de educação, negócios e pesquisa, desenvolvendo projetos, criando oportunidades e iniciativas que atendam às demandas reais, sempre em busca de resultados que possam beneficiar verdadeiramente a sociedade. “O espaço se propõe a desenvolver um modelo de inovação aberta, compartilhada e colaborativa conciliando esforços públicos e privados voltados à experiência de living labs, ou seja, o espaço contempla soluções e tecnologias inovadoras como um laboratório vivo”, explica.

Entre os objetivos do Valley, estão atrair para a cidade de Passo Fundo e região novas atividades de pesquisa, desenvolvimento e produção de bens e serviços inovadores; incentivar a criação de novas empresas de base tecnológica na cidade de Passo Fundo; estimular a transferência de tecnologias da UPF para as entidades e empresas integrantes do Parque Tecnológico, conforme acordo conveniado entre as partes, além de estimular a visão empreendedora dos estudantes de graduação e pós-graduação da UPF.

Para o prefeito de Passo Fundo, o PF Valley é uma grande iniciativa que coloca o município em destaque entre as maiores cidades inovadoras. “É resultado de um projeto de inovação de mais de 15 anos da UPF, e fala diretamente com o que há de mais atual nesta área. Poderá atrair grandes players num condomínio em área nobre para desenvolvimento de projetos. A prefeitura de PF está junto nesse desafio, e através da nossa nova lei de desenvolvimento econômico e o pacto pela inovação quer ser mais um componente fundamental nesse processo. Quem ganha é a geração de oportunidades, de novos empregos e negócios”

Como vai funcionar

Para ingressar no projeto, a empresa precisará participar de um edital, atendendo os requisitos e critérios técnicos. O primeiro processo será lançado pela UPF em fevereiro de 2024. Posteriormente, a proposta será avaliada pelo conselho técnico do Parque.

O UPF Parque

Inaugurado em novembro de 2013, o UPF Parque foi construído em parceria com Governo do Estado do Rio Grande do Sul e com apoio da Prefeitura de Passo Fundo. À época, as áreas prioritárias de atuação eram a tecnologia de informação/software, metalmecânica, alimentos, energia, saúde, biotecnologia e agricultura de precisão.  O primeiro módulo construído tem um total de 651,15 metros quadrados de área e abrigou setores administrativos e a primeira empresa-âncora do empreendimento, a MV Sistemas, que trabalha com sistemas de gestão em saúde. Foi o primeiro Parque Tecnológico do interior do Estado.

Com o passar do tempo e a adaptação às novas realidades e anseios da própria sociedade, em 2016 foram inaugurados os Módulo II e III, contemplando a estrutura de laboratórios chamada de Central de Equipamentos Multiusuários  (Cemulti), com foco na prestação de serviços técnicos e laboratoriais para comunidade acadêmica (pesquisa) e empresas. Em 2018, o Parque foi credenciado junto ao Comitê da Área de Tecnologia da Informação (CATI), ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTI). O credenciamento possibilitou às empresas residentes e incubadas o acesso a benefícios e incentivos fiscais da Lei de Informática, através do desenvolvimento de pesquisa e inovação.

 

 

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