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Plano de negócios para área da antiga Manitowoc é entregue ao governador

O governador do Estado, Eduardo Leite, recebeu ofício reforçando o papel institucional do Piratini em mediar e fomentar a união em torno do plano de negócios da PAR Soluções Agrícolas, de Passo Fundo, na área da antiga Manitowoc. O empresário Antônio Roso, que é proprietário do empreendimento, entregou o documento em mãos ao Chefe do Executivo gaúcho durante evento realizado na cidade nessa sexta-feira (4).
Na carta, são apresentados argumentos e números que demonstram a relevância social e econômica da retomada das atividades industriais no local, que está há oito anos sem uso. Diante do impasse, o governo contribuiria para uma convergência entre as diversas partes envolvidas no tema — como Prefeitura de Passo Fundo, Ministério Público, Poder Judiciário e setor produtivo. O ofício também foi entregue ao presidente da Assembleia Legislativa, deputado Vilmar Zanchin.
O documento pontua que a PAR Soluções Agrícolas “assumiu o controle acionário integral da antiga Manitowoc com o propósito de viabilizar a retomada da atividade industrial, atender os interesses público e social, gerando empregos e incrementando a atividade econômica”. A aquisição da área foi de acordo com a Lei Municipal nº 5.704, de janeiro de 2023, que instituiu o Programa de Fomento ao Desenvolvimento Econômico de Passo Fundo. O texto acrescenta que “desde o encerramento das atividades industriais da Manitowoc, em Passo Fundo, há uma batalha jurídica em curso, deixando a área completamente improdutiva, sem gerar emprego e renda para a população”. 
Projeto estratégico para o desenvolvimento gaúcho
Com o ofício, Roso espera que o Governo do Estado, junto com as secretarias de Desenvolvimento Econômico, da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação e a Procuradoria Geral do Estado, promova um encontro com todos os atores envolvidos e medie uma solução para o impasse envolvendo a área. No documento, há um agradecimento especial à atenção que o secretário Ernani Polo tem dispensado ao tema, compreendendo a relevância dessa solução ao progresso de toda a região.
“O projeto é de extrema importância para o agronegócio e estratégico para o desenvolvimento econômico do Rio Grande do Sul. Vamos atuar para superar um dos maiores desafios que o agronegócio brasileiro enfrenta, que é o risco de um apagão logístico devido à carência para armazenar a safra de grãos, vamos gerar empregos, renda e arrecadação para a cidade e o estado, e ainda vamos atrair mais empreendimentos para o entorno”, afirma o empresário.
O plano de negócios da PAR prevê R$ 31 milhões em indenização à Prefeitura de Passo Fundo, relativos às alegadas perdas sofridas em decorrência do descumprimento de obrigações assumidas pela Manitowoc. No primeiro ano de atividades, a estimativa é de que sejam gerados 150 empregos diretos. No quinto ano, esse número deve dobrar. O faturamento bruto da empresa deve ser de R$ 700 milhões no início das operações, montante que chegará a R$ 1,4 bilhão em 5 anos de atividade.

Foto: Kleiton Vasconcellos/ Rádio Planalto

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