Após a retomada das investigações para identificar possíveis envolvidos no atentado contra o então candidato à Presidência da República, Jair Messias Bolsonaro, em 2018, a Polícia Federal (PF) concluiu nesta terça-feira (11) que Adélio Bispo agiu sozinho em facada.
O caso foi reaberto em 2021 após pressão do então presidente e de aliados para que a defesa de Adélio também fosse investigada. No relatório apresentado nesta terça, a Polícia Federal repetiu a constatação da mesma investigação concluída em 2020, mas dessa vez chegou à conclusão de que um dos advogados do autor da facada, que já não faz mais parte da defesa do acusado, teria ligação com o crime organizado – fato que não estaria relacionado ao ataque contra Bolsonaro. Hoje, a defesa de Adélio Bispo é feita pela Defensoria Pública da União (DPU).
O advogado em questão é o defensor Fernando Magalhães, que foi alvo da operação da Polícia Federal em Minas Gerais na manhã desta terça-feira. A suspeita começou a ser investigada ainda em março do ano passado, quando o escritório do ex-advogado de Adélio foi alvo de mandados de busca a apreensão.
“Durante as diligências, foram cumpridos mandados de busca e apreensão para nova análise de equipamentos eletrônicos e documentos. Outros possíveis delitos foram descobertos, relacionados a um dos advogados de defesa do envolvido no ataque, mas sem qualquer ligação com os fatos investigados”, apontou a Polícia Federal em nota.
FONTE: RÁDIO ITATIAIA/BH