Alô amigos que dedicam alguns minutos para esse espaço de letras. Muito obrigado para os que nos acompanham através do texto, ou através das ondas do Rádio, ou nas redes sociais. Obrigado a vocês que nos farão companhia, embora distantes fisicamente, nesse período em que durar a expedição DO RIO GRANDE AO PANTANAL nesse 2025. E que, desde já, desejo que venham outras muitas. Quero, com a Graça de Deus, estar em tyodas que for possível.
Para você que lê esse artigo agora, provavelmente já estejamos na estrada. Célio Jr. no volante, Eu ao lado, na boléia, câmera na mão, atento a tudo o que possa nos proporcionar alguma informação ou curiosidade. Logo atrás, no motorhome do Ancorados (que BAITA casa ambulante), Felipe, atento à produção de textos e videos, ansioso por tudo o que vai fazer, ver e acontecer, e o Edson, gaiteiro do Paraná que nos acompanha desde a segunda edição.
Saímos de Passo Fundo com o coração apertado. Deixamos nossos colegas na sede do Bosque, para enfrentarmos mais de 10 mil quilômetros de estradas. Algumas boas, retratando exatamente a forma com o que é feito com o dinheiro dos impostos pelos governos estaduais, outras, bem, outra daquele jeito que você imagina.
Deixamos nossos filhos, esposas, pais, colegas, amigos e conhecidos, para mais uma viagem pelo Brasil. Já estivemos no Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Brasília, Bahia, Tocantins e na Bolívia. Passamos, em 2023, na BR 153, em Minas Gerais, no caminho entre Barretos (SP) e Água Boa (MT). Pensem em uma estrada terrivelmente ruim. Mais de 10 pontes construídas ao lado da estrada esburacada, que algum dia foram licitadas para uma duplicação que nunca saiu do papel. E pensem na situação do asfalto e na distância percorrida desviando (quando podíamos), dos buracos.
Passamos no ano passado pela BR 419, que liga Anastácio e Bonito a Corumbá e a divisa com a Bolívia. Em determinados trechos, a velocidade não pode passar dos 30 km por hora pelas ondulações da pista. E não é um trecho de 500 metros, ou um quilômetro. São 30, 40 quilômetros assim. O curioso é que o governo federal (a rodovia é BR) coloca placas de sinalização indicando as ondulações, ao invés de arrumar. Mas seguimos. Também em Brasília, para irmos ao PADEF, enfrentamos muitas dificuldades pelas condições do asfalto. Imaginem os caminhoneiros que cruzam esse país de Sul a Norte.
No próximo artigo, contarei as experiências iniciais dos primeiros dias da terceira edição desse projeto. Mas adianto: ninguém, nem nenhum outro veículo rádio, ousou como faz o Grupo Planalto de Comunicação. É o jeito novo de fazer rádio: Transferir cultura e informação o tempo todo, para os melhores leitores e ouvintes.