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Rio Grande do Sul supera soma de mortes por dengue em 6 meses De 2015 a 2023, foram, ao todo, 140 vítimas em decorrência da doença. No primeiro semestre deste ano, já são 225 óbitos.

Foto: The Atlantic

Em apenas seis meses de 2024, o Rio Grande do Sul já superou em 60% a soma das mortes por dengue em toda a série histórica (de 2015 a 2023). Conforme atualização de sexta-feira (7) da página de monitoramento mantida pelo governo do estado, são 225 óbitos registrados pela doença, enquanto o total dos anos anteriores foi 140.

Até então, o ano que havia contabilizado o maior número de mortes por dengue no RS havia sido 2022, com 66 registros. No ano passado, foram 54 vítimas, o que na comparação com o primeiro semestre de 2024 representa um aumento superior a quatro vezes.

Do total de mortes, 121 são homens e outras 104 são mulheres. A maior parte de óbitos é registrada entre pessoas de 60 anos ou mais.

Vacina

Na quarta-feira (5), a SES anunciou que 61 novas cidades do RS vão receber vacinas contra a dengue. São municípios do Vale do SinosVale do Rio Pardo e do Alto UruguaiSerão distribuídas cerca de 19 mil doses.

Conforme o governo, serão vacinadas crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos. A SES esclarece que o imunizante não é autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para pessoas acima dos 60 anos, público que no RS concentra o maior número de óbitos.

Em abril, o Ministério da Saúde incluiu os primeiros seis municípios do RS entre as cidades que aptas a receber doses da vacina contra a dengue. Foram contemplados, à época, Porto Alegre, Alvorada, Cachoeirinha, Viamão, Gravataí e Glorinha.

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