O 3º RPMon recebe desde a semana passada o serviço de gerenciamento de crise iniciada com as enchentes no Rio Grande do Sul. Conversando coma reportagem do Grupo Planalto de Comunicação, o assessor especial do Governo, Mateus Wesp, explicou como é a logística montada em Passo Fundo.
Wesp lembrou a catástrofe que vem sendo ocasionada. “Vai levar tempo para reerguer o Rio Grande do Sul, mas temos uma massa do voluntariado atuando. Como temos a sede do governo alagada, Passo Fundo tem muita importância no cenário atual” disse.
No momento, é aqui onde está o principal aeroporto gaúcho e também o Centro de Distribuição de donativos, localizado na área da antiga Manitowok. Daqui sai o abastecimento para as regiões de Santa Cruz do Sul, Santa Maria, Lajeado e Metropolitana.
Todo o cadastro e subsídio para os municípios atingidos também é feito através do gabinete de crise em Passo Fundo. “A gente está orientando aos municípios de como fazer o pedido de recursos ao governo federal. A liberação só acontece se houver essa comprovação” salientou.
Quanto ao papel do voluntariado, Mateus Wesp vê como muito importante a mobilização da sociedade civil. “O governo não está contra a sociedade, mas o serviço público precisa funcionar para conseguir atender à população. Precisamos ter uma polícia, saúde e instituições fortes, além do atendimento permanente, não só agora” complementou. Para tanto, as informações e ações precisam estar alinhadas.
O Gabinete de Crise não tem prazo para atuação em Passo Fundo. “Permaneceremos aqui enquanto as prefeituras precisarem” finalizou Wesp.