Este período do ano requer um cuidado a mais com a saúde ocular para aquelas pessoas que usam lentes, isso porque o contato com piscinas e praias pode gerar alguns danos à saúde ocular. A exposição a esses ambientes aumenta a vulnerabilidade a doenças oculares graves que podem gerar problemas irreversíveis à visão. O alerta é da Sociedade de Oftalmologia do Rio Grande do Sul (Sorigs).
“Este é um período em que aquelas pessoas que usam lentes precisam ter um cuidado redobrado com os olhos, isto porque tanto a água da piscina quanto a do mar podem ter grande potencial de contaminação e como a lente de contato diminui a sensibilidade à dor, muitas vezes o paciente pode não perceber que está iniciando um processo infeccioso e que pode causar danos irreversíveis para a visão”, comenta o presidente da Sorigs, Marcos Brunstein.
O contato da água da piscina e do mar com as lentes pode causar desde irritações oculares leves pelos compostos químicos e sal , como infecções graves e de difícil tratamento. O presidente da Sorigs reforça a importância de, nesses casos, buscar ajuda médica. “É fundamental que o paciente procure um médico oftalmologista ao perceber algum desconforto ocular. A busca rápida por orientação médica é muito importante para evitar danos mais graves”, reforça o especialista.
Cuidados: A primeira recomendação é evitar o uso de lentes no mar ou piscina para não ter risco de contaminação. Caso isso seja inevitável, opte pelas lentes de descarte diário e faça isso logo após o contato com água do mar ou piscina. Levar o estojo das lentes para a praia, por exemplo, também não é recomendado, pois além da exposição a temperaturas extremas, o ambiente aumenta a chance de contaminação.
Neste período, devido a exposição a mar, piscina e também a ambientes com ar-condicionado, o uso de colírios lubrificantes é recomendável para manter a higiene e conforto, mas é importante que o uso passe pela recomendação de um médico oftalmologista. Sempre é bom ter consigo óculos de grau ou de sol com grau atualizado e assim substituir as lentes e assim deixar os olhos “respirarem”.
Fonte: Aline Peixoto // Sociedade de Oftalmologia
