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Suspeita de matar familiares com bolo envenenado seguirá presa, decide juiz Decisão é válida por mais 30 dias e foi anunciada pelo juiz de Direito Jefferson Torelly Riegel

Foto: Instituto Geral de Perícias
A mulher suspeita de envenenar um bolo que levou três pessoas à morte, em Torres, no Litoral Norte gaúcho, teve a prisão temporária prorrogada por mais 30 dias. A decisão é do juiz de Direito Jefferson Torelly Riegel, em substituição na 1ª Vara Criminal da Comarca local, proferida nesta quinta-feira (30/1).

O magistrado considerou que a manutenção da segregação é imprescindível ao seguimento das investigações, bem como em razão de diligências que ainda devem ser realizadas.

Deise Moura dos Anjos está recolhida no Presídio Feminino do município litorâneo.

No início do mês, a polícia confirmou que Deise havia realizado consultas na internet, buscando pelo veneno. O relatório inicial apontou ainda buscas feitas na internet por termos como “arsênio veneno”“arsênico veneno” e “veneno que mata humano”. A partir disso, foram pedidos os dados aos Correios.

Três pessoas da mesma família morreram após comer um bolo natalino, reunidas em uma casa para o café da tarde, nas vésperas do Natal. Os resultados de exames laboratoriais apontaram a presença de arsênico no sangue e na urina das vítimas fatais e também dos sobreviventes – entre eles, a mulher que preparou o doce.
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