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Técnica Coblation revoluciona cirurgias de adenoamigdalectomia no HSVP Recuperação mais rápida e menor dor pós-operatória são algumas das vantagens da adoção da técnica

Créditos: Liliane Ferenci - Comunicação HSVP

Infecções recorrentes, roncos, mau hálito e inflamações frequentes na garganta são problemas que parecem comuns, mas que afetam significativamente a qualidade de vida. Em muitos casos, a melhora desses sintomas só ocorre após a realização da cirurgia de adenoamigdalectomia ou amigdalectomia, que consiste na remoção da adenóide e das amígdalas ou somente das amígdalas. No Hospital São Vicente de Paulo, de Passo Fundo, instituição que investe constantemente em novas tecnologias, a realização do procedimento com a utilização da técnica Coblation já transformou a vida de inúmeras pessoas.

Segundo o médico otorrinolaringologista e integrante do Corpo Clínico do HSVP, Dr. Lucas Ludwig, que utiliza a técnica há mais de dois anos, a adenoamigdalectomia é um procedimento para retirada da adenóide, uma massa de tecido localizada no nariz, e das amígdalas, que ficam na garganta. “Geralmente a cirurgia é indicada nos casos em que o paciente não respira bem pelo nariz, apresentando roncos e apneias, apresenta mau hálito causado por cáseos amigdalianos e também nos casos em que apresenta infecções frequentes nas amígdalas, como amigdalite. Tanto adultos como crianças podem fazer o procedimento”, detalha.

Diferente do método convencional, com a técnica Coblation a cirurgia é feita em caráter ambulatorial, ou seja, o paciente interna pela manhã, recebe anestesia geral e tem alta hospitalar à tarde. “É um procedimento mais rápido, com menor dor pós-operatória e muito mais seguro, tanto para o médico quanto para o paciente. Além disso, o paciente retorna para suas atividades cotidianas muito antes do que na técnica tradicional e pode ter sua alimentação preservada mesmo no primeiro dia após a cirurgia”, afirma.

O procedimento é executado com o equipamento Coblator II, que permite remover o tecido de forma precisa, minimizando o risco de danos aos tecidos circundantes. “Com o uso do equipamento conseguimos preservar a cápsula que separa a amígdala de estruturas mais internas, como vasos sanguíneos mais calibrosos, nervos e músculos. Ela utiliza temperaturas de 50º a 70ºC, o que diferencia do uso do cautério monopolar convencional, que pode chegar a temperaturas muito superiores, provocando mais lesões em estruturas da garganta”, explica Dr. Lucas.

A técnica Coblation revoluciona a forma como as cirurgias de adenoamigdalectomia e amigdalectomia são realizadas, contribuindo significativamente na vida de cada paciente operado. “É um prazer e uma satisfação muito grande poder proporcionar o que há de mais moderno no mundo para os nossos pacientes, sempre prezando pela segurança e conforto tanto da equipe médica, da equipe de enfermagem e principalmente do paciente”, finaliza Dr. Lucas.

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