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Vitor, um anjo que não deveria ter partido assim

Foto: Arquivo Pessoal

O Rio Grande do Sul amanheceu mais triste nesta terça-feira. Vitor André Kungek Gambirazi, um menino de apenas 9 anos, teve sua vida interrompida de forma brutal dentro do espaço que deveria ser um dos mais seguros: a escola.

Vitor não era apenas uma vítima de um ataque. Ele era um filho, um colega, um neto, um aluno, um ser humano com um futuro pela frente. Sonhos simples e puros, como tantas outras crianças da sua idade. Seu sorriso e seu olhar agora se tornam memória para uma comunidade devastada, para pais que perderam o chão e para um país que precisa parar de fingir que essas tragédias são eventos isolados.

Ataques em escolas não podem ser normalizados.

Cada vez que um caso como esse acontece e é tratado como exceção, deixamos de olhar para o verdadeiro problema: o adoecimento silencioso de uma parte da nossa juventude.

A saúde mental precisa ser pauta urgente.

Não apenas para estudantes, mas também para adolescentes que, por dor, abandono ou desequilíbrio emocional, se tornam agressores. É preciso compreender o que está por trás desses atos. Não para justificar, mas para prevenir. Uma sociedade adoecida gera feridas profundas como essa.

O nome de Vitor não pode ser apenas mais um em uma estatística. Ele deve ser lembrado como símbolo de urgência por mudança. Por segurança real nas escolas. Por políticas públicas de escuta, acolhimento e prevenção. Por cuidado integral com a saúde emocional das nossas crianças e jovens.

À família de Vitor, que agora precisa aprender a seguir com a ausência, toda a nossa solidariedade.

À sua memória, nosso respeito eterno.

Ao Rio Grande do Sul, a responsabilidade de transformar esse luto em ação.

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