Criação recente do Banco Central, o Drex em breve vai entrar
no dia a dia da população brasileira. A moeda representa o real em plataformas
digitais e, naturalmente, cria uma série de dúvidas na comunidade. Por isso, a
Rádio Planalto News ouviu Alessandro Mucha – Assessor de Negócios Sicredi
Integração de Estados RS/SC/MG.
Conforme Mucha, o Banco Central vem com o projeto do Drex
desde 2020, em uma criação conjunta com o Pix, modalidade de pagamento digital.
A nomenclatura Drex significa Digital Real Eletrônico X, dando ares de
modernidade.
Assim como o Pix entrou em utilização, sendo um sucesso
absoluto, o Drex vai entrar normalmente, tratando-se de uma digitalização da
moeda de papel. Diferenciando as duas ferramentas, Mucha explica que o Pix é
voltado a pagamentos e o Drex é o real, na mesma utilização do papel.
Por falar nisso, como cada vez menos as pessoas utilizam o dinheiro
de papel – não ultrapassando o 20% do total hoje em dia – a tendência é dar
essa digitalização através do Drex.
Entretanto, as operações com Drex não iniciarão agora, sendo
feito a partir de setembro um período de testes. As transações com o real digital
devem começar em janeiro de 2025 e, enquanto isso, o dinheiro de papel segue
normalmente.
Quanto à segurança, Alessandro Mucha salienta que as
transações serão passíveis de rastreabilidade, seguindo os moldes do Pix, algo impossível
com o dinheiro de papel. Inclusive, o Drex será utilizado pelas pessoas comuns.
O custo de operacionalização não está definido, bem como impostos.
Drex x criptomoeda
Existem diferenças. A criptomoeda e o bitcoin não têm
centralização e regulamentação, bem como rastreabilidade. Já o Drex equivale ao
real, é regulamentado pelo Banco Central, com fiscalização.