O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta terça-feira (12) o ex-presidente Jair Bolsonaro a deixar a prisão domiciliar no próximo sábado (16) para realizar exames médicos.
A autorização, solicitada pela defesa, foi concedida com a condição de que Bolsonaro apresente à Corte, em até 48 horas após os procedimentos, um atestado de comparecimento ao Hospital DF Star, em Brasília, indicando datas e horários dos atendimentos.
Segundo os advogados, Bolsonaro tem apresentado refluxo e “soluços refratários”. A equipe médica indicou exames como coleta de sangue e urina, endoscopia e tomografia. O tempo estimado de permanência no hospital é de seis a oito horas, e, conforme os resultados, poderão ser necessárias complementações diagnósticas ou novas medidas terapêuticas.
Bolsonaro está em prisão domiciliar por decisão de Moraes, que apontou descumprimento de restrições impostas pelo STF. O ministro afirmou que o ex-presidente usou perfis de aliados — incluindo de seus três filhos parlamentares — para divulgar mensagens que incentivavam ataques ao Supremo e defendiam intervenção estrangeira no Judiciário brasileiro.
Visitas autorizadas
Na mesma decisão, Moraes permitiu que novas pessoas visitem Bolsonaro durante a prisão domiciliar:
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Rogério Marinho (PL-RN), senador
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Altineu Côrtes (PL-RJ), deputado
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Ricardo Mello Araújo (PL), vice-prefeito de São Paulo
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Tomé Abduch (Republicanos), deputado estadual de São Paulo
