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Morre aos 92 anos, Léo Batista, voz marcante do jornalismo brasileiro O jornalista, apresentador e locutor Léo Batista, foi um dos maiores nomes da história do jornalismo esportivo brasileiro.

Morreu neste domingo (19), aos 92 anos, o jornalista, apresentador e locutor Léo Batista, um dos maiores nomes da história do jornalismo esportivo brasileiro.

Dono de uma “voz marcante”, como ficou conhecido, ele estava internado desde 6 de janeiro no Hospital Rios D’Or, na Freguesia, Zona Oeste do Rio. O apresentador tinha sido diagnosticado com um tumor no pâncreas. O jornalista foi colocado em tratamento na UTI, mas acabou não resistindo.

Trajetória profissional

Em 1952, mudou-se para o Rio de Janeiro e foi contratado pela Rádio Globo, onde trabalhou como locutor e redator de notícias. Seu primeiro trabalho na rádio, ainda como Belinaso Neto, foi no programa “O Globo no Ar”. Dois anos depois, passou a integrar a equipe esportiva da rádio.

Um dos muitos momentos históricos narrados por Léo Batista foi em 24 de agosto de 1954. Ele estava de plantão na Rádio Globo e noticiou, em primeira mão, o suicídio de Getúlio Vargas – a notícia mais importante que ele deu em sua carreira.

Em 1955, Léo Batista trocou o rádio pela televisão, sendo contratado pela TV Rio. Começou na Globo, em 1970, onde trabalhou por mais de 50 anos foi durante a Copa do Mundo em que o Brasil conquistou o tricampeonato mundial.

Pouco depois, foi chamado para substituir Cid Moreira em uma edição extraordinária do Jornal Nacional. Seu desempenho no JN garantiu sua contratação definitiva pela Globo, onde apresentou as edições de sábado do jornal por muitos anos.

Até pouco tempo antes de ser internado, ele seguia ativo, apresentando gols no Globo Esporte e participando de programas especiais, como o mais antigo apresentador da Globo em atividade.

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