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Projeto das Igrejas Irmãs, como Passo Fundo e Balsas, é destaque na Assembleia da CNBB As atividades da Assembleia Geral acontecem em Aparecida (SP), de 10 a 19 de abril

Foto: CNBB (Divulgação)

Tem prosseguimento em Aparecida, no estado de São Paulo, a 61ª Assembleia Geral da CNBB. A realização é da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), com a presença do arcebispo de Passo Fundo, dom Rodolfo Luís Weber.

Vários são os temas em pauta. Dentre eles está o projeto das Igrejas Irmãs, que uniu, por exemplo, Passo Fundo e Balsas (Maranhão).

O bispo de Rondonópolis-Guiratinga (MT) e presidente da Comissão Episcopal para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial, dom Maurício da Silva Jardim, fez a abordagem a respeito. O “Projeto Igreja Irmãs é um dar e receber”, dado que “a Igreja que envia se enriquece e se torna mais missionária ao enviar”. O bispo aprofundou o assunto na coletiva de imprensano Centro de Evento Padre Vítor Coelho.

O bispo também fala do próprio missionário, “indo para essa ação missionária, ele também se enriquece, não só leva, mas também recebe”, lembrando as palavras de São Paulo VI, que dizia: “Quem evangeliza se evangeliza”. Duas mãos que “têm tornado as Igrejas locais do Brasil cada vez mais missionárias, porque dando da sua pobreza, a própria Igreja local se torna mais missionária”, enfatiza dom Maurício da Silva Jardim.

Há 52 anos, o Projeto Igrejas Irmãs, que envia pessoas e recursos econômicos, é considerado pelo presidente da Comissão Episcopal para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial como “uma expressão da maturidade da fé”, elemento presente na Redemptoris Missio, onde é colocado que a missão é uma questão de fé. O bispo insiste em que “a maturidade da fé é quando a Igreja envia pessoas e coopera com outra igreja”, sendo o “Projeto Igrejas Irmãs um sinal da maturidade da fé das igrejas locais que cooperam com igrejas mais necessitadas”.

O projeto responde aos desafios de cooperação missionária da Igreja no Brasil, inspirado no Documento de Aparecida, que no número 379 diz: “somos Igrejas pobres, mas, devemos dar a partir de nossa pobreza e a partir da alegria de nossa fé”. O objetivo é sensibilizar e conscientizar as Igrejas particulares do Brasil para a cooperação missionária, na partilha do dom fé, das experiências pastorais, dos recursos humanos e financeiros como gestos concretos de caridade cristã.

Nessa perspectiva se situa a cooperação missionária, que pode ser espiritual, econômica ou com a própria vida. O “Projeto Igrejas Irmãs” é um projeto para todos os batizados, sustentado na espiritualidade missionária, e realizado no diálogo e inculturação. A Comissão Episcopal para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial destaca no envio missionário a necessidade de discernimento na escolha de missionários para missão ad gentes, sua preparação, manutenção, acompanhamento, a temporalidade e continuidade, e retorno e reinserção na Igreja local. Atualmente, segundo pesquisa realizada pela Comissão, das 212 Igrejas locais que responderam, 99 participam do projeto e 113 não participam.

 

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