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UTI Adulto do Hospital de Clínicas conquista o selo Top Performer Certificação reconhece unidade como referência no atendimento para o SUS no Estado

Foto: divulgação
Em um contexto desafiador como o de uma Unidade de Terapia Intensiva, a gestão se mostra um grande diferencial para o atendimento de qualidade e para a eficiência nos processos. A Unidade de Terapia Intensiva Adulto do Hospital de Clínicas de Passo Fundo conquistou um importante reconhecimento na área de terapia intensiva ao receber o Selo Top Performer 2025.
A Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB) concede esta certificação desde 2016 para as UTIs que, após avaliação dos indicadores de eficiência do  Epimed Monitor, apresentaram altos níveis de eficiência clínica. Esta é a maior certificação concedida pela AMIB, representando o melhor desempenho dentro do cenário intensivo.
“Tanto para a equipe, quanto para a população, o selo representa o esforço de um trabalho de dezoito anos, dentro de todas as limitações que o Sistema Único de Saúde nos impõe em alguns momentos e que deixa muito claro que com gestão eficiente, com competência, dedicação e comprometimento da equipe, independente do convênio, é possível obter resultados.” enfatiza a coordenadora médica da UTI Adulto do HCPF, Dra. Janaína Pilau.  A unidade realizou 1.165 internações em 2024, 90,66% pelo Sistema Único de Saúde.
Para essa certificação, foram avaliados dados de mais de 1.800 unidades, sendo 285 UTIs consideradas Top Performer em todo o Brasil e apenas 3 delas no Rio Grande do Sul. Para a coordenadora este é o resultado do comprometimento com a gestão de recursos tecnológicos, humanos e financeiros.
De acordo com a AMIB, o desempenho das UTIs é avaliado a partir de parâmetros como a Taxa de Mortalidade Padronizada, que compara o número de mortes esperadas com o número de mortes reais, levando em conta a gravidade dos pacientes; e a Taxa de Utilização de Recursos Padronizada, que avalia se a UTI faz um uso adequado dos recursos disponíveis.
“Trabalhamos em uma UTI com pacientes com gravidade extrema e com uma mortalidade predita elevada. Com gestão e eficiência de equipe conseguimos reverter quadros que em um primeiro momento teriam desfechos desfavoráveis. Literalmente salvamos vidas.” pontua Dra. Janaína. Apesar dos índices de mortalidade nacionais chegarem a quase 60%, na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital de Clínicas, este índice atingiu 34% no ano avaliado.
Atualmente mais de cem colaboradores integram a equipe de atendimento da UTI Adulto do HCPF.  “Os números nos mostram o resultado que a gente vem há muitos anos trabalhando. Trabalhamos tanto na cultura, na equipe multiprofissional, na presença do familiar. Os nossos cuidados fazem a diferença.” finaliza Dra. Janaína.
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