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40 anos da redemocratização: Lula diz que é preciso defender todos os dias a democracia No dia 15 de março de 1985, Sarney assumiu a presidência do país, após 21 anos de ditadura militar

Foto: Ricardo Stuckert

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou neste sábado (15) que é preciso defender “todos os dias” a democracia daqueles que “planejam a volta do autoritarismo”.

Lula deu a declaração na data que marca 40 anos do início da redemocratização no Brasil, depois de 21 anos de ditadura militar.

Em 15 de março de 1985, José Sarney tomava posse interinamente como presidente da República, uma vez que Tancredo Neves, presidente eleito indiretamente pelo Congresso Nacional, estava hospitalizado. O maranhense foi eleito vice de Tancredo.

Em uma rede social, Lula, que é aliado político de Sarney, disse que a data é lembrada como “o dia em que o Brasil marcou o reencontro com a democracia”.

“Sem a democracia, nada disso seria possível. Por isso, é preciso defendê-la todos os dias daqueles que, ainda hoje, planejam a volta do autoritarismo. É preciso mostrar às novas gerações o que foi e o que seria viver novamente sob uma ditadura, e ter todos os direitos negados, inclusive o direito à vida”, acrescentou o presidente.

Lula disse ainda que este sábado é um dia para homenagear “todos os brasileiros e brasileiras que lutaram pela redemocratização”. “Hoje – e todo dia – é dia de celebrarmos a democracia”, concluiu o petista.

‘Acontecimentos danosos’

Neste sábado, José Sarney participou, em Brasília, de um seminário em memória aos 40 anos do início da redemocratização no Brasil. O evento foi realizado no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, na Praça dos Três Poderes, região central da capital federal.

O emedebista, que está com 94 anos e chegou a apoiar os militares, destacou a força das instituições democráticas brasileiras para enfrentar “acontecimentos danosos” ao país.

Ele foi questionado sobre a análise pelo Supremo Tribunal Federal da denúncia da Procuradoria-Geral da República contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados por tentativa de golpe de Estado. A Primeira Turma do STF vai iniciar a análise do tema no dia 25 de março.

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