Grupo Planalto de comunicação

Aretê/virtude/excelência

 

Repercutimos, nesta coluna
semanal, interessante reflexão de Adeli Sell sobre virtude de
“Aretê”,
um conceito grego usado nas guerras, que
apregoa que se pode ser forte e astuto para vencer, mas tendo respeito ao
vencido. Era um estado de excelência.

Esta
reflexão está publicada no site
www.neipies.com

***

“Garibaldi foi um lutador
aqui na Guerra dos Farrapos, lutou no Uruguai, como foi o lutador da unificação
da Itália. Aqui, num confronto em São José do Norte, não deixou que degolassem
um jovem, pois ainda poderia lutar por sua pátria. Bento não deixou que queimassem
a mesma vila neste confronto, para não matar civis. Estes foram dois exemplos
de aretê.

Outro caso de aretê
foi-nos dado pelo General Netto, depois de Porongos, largando seu
“inimigo” interno Canabarro, vai com seus adeptos, inclusive negros
sobreviventes ao Uruguai. Netto teve a excelência de não compactuar com
Canabarro.

Nem
Putin, nem Zelensky, nem Netanyahu, nem o Hamas tem aretê. Nem o presidente
Biden.

São velhos guerreiros que
querem sangue, mortes, ranger de dentes.

Querem poder e glória,
mesmo tendo a morte de seus irmãos a lhes perturbar suas almas pela eternidade
afora.

Veja que há quase 200
anos atrás havia, numa guerra de degolas, momentos de aretê, o que não tem nas
guerras atuais.

Virtude é resgatar nossos
compatriotas, sem pedir reconhecimento. Até porque os fascistas que também
estavam entre os mais de 1 mil resgatados dão reconhecimento a quem nada fez. É
a aretê fake.

Vivemos
um mundo da Banalidade do Mal. Leia:
https://www.neipies.com/a-banalidade-do-mal/

Vivemos a modernidade
líquida das coisas “fake”.

Que sirvam as façanhas de
excelência de modelo a toda terra!”

 

FONTE:
https://www.neipies.com/arete-virtude-excelencia/

Autor:
Adeli Sell
, professor, escritor e bacharel em Direito.

 

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