Grupo Planalto de comunicação

“Era matar ou morrer” diz mulher que tirou a vida de companheiro a faconadas em Passo Fundo Acusada de tirar a vida do companheiro em 2017 vai a júri popular neste mês e conversou com exclusividade com a Planalto News

Reportagem especial de Bruno Reinehr - Grupo Planalto

A Planalto News conversou com exclusividade com a mulher que vai a júri popular no mês de Abril acusada de matar o companheiro a faconadas, em junho de 2017. Leonel Rodrigues Oliveira, de 72 anos, foi morto a golpes de facão no interior da casa onde residia, no Bairro Vera Cruz.

A investigação policial apontou sua companheira, Rose Mari Aquino, como autora do fato. Ela alega legitima defesa.

Tita, como é conhecida, vai ser julgada no dia 9 de Abril pelo ocorrido e o repórter Bruno Reinehr conversou com exclusividade com a ré que pela primeira vez falou com a imprensa e contou sua versão do fato.

De a acordo com a acusada, ela vivia em um relacionamento abusivo, já tinha sofrido agressões e ameaças antes e naquele dia ela matou para não ser morta.

O casal possuía um relacionamento de oito anos, que iniciou após os dois se conhecerem na leitaria onde Tita trabalha.

Na entrevista, a mulher disse que Leonel era uma pessoa muito ciumenta, sempre questionando onde estava, o porquê da demora quando saia.

Tita disse que chegou apanhar do companheiro e tinha medo dele.

No dia do fato, segundo Rose Mari, Leonel bateu nela com “pranchaço” e “pontaço” de facão e ela se defendeu, revidando e o agredindo mortalmente. “Era ele ou eu” disse Tita ao repórter Bruno Reinehr.

Leonel possuía passagens policiais por outras ocorrências de violência doméstica em relacionamentos passados.

A Defesa de Tita, representada pelo advogado Fabrício Lorandi Pinheiro, do Escritório Cavalcantti, Pinheiro & Viuniski informou que tem informações importantes que poderão impactar os jurados no julgamento.

A mulher vai a júri na próxima terça-feira (09).

De acordo com o advogado criminalista Fabrício Lorandi Pinheiro, “Rose vivia um relacionamento tóxico, agressivo e possessivo por parte de Leonel. Ele já havia batido em Rose muitas vezes e, no dia dos fatos, não foi diferente. Apanhou de Leonel durante o dia e também à noite, quando Rose preciso se defender para não morrer”.
De acordo com o criminalista, “todo esse cenário será devidamente demonstrado aos jurados de passo fundo, inclusive algo que, com certeza, impactará e impressionará o conselho de sentença e comunidade em geral”

VEJA O VÍDEO EXCLUSIVO ABAIXO

Mulher que matou marido em legítima defesa é inocentada em plenário

Mulher que matou marido em legítima defesa é inocentada em plenário

Facebook
Twitter
WhatsApp