Na tarde dessa quarta-feira, 20, a Comissão de Cidadania, Cultura e Direitos Humanos da Câmara Municipal recebeu o secretário de Educação, Adriano Canabarro Teixeira, para tratar da segurança e inclusão nas escolas da rede pública municipal.
O presidente da comissão, Luiz Valendorf (PSDB), abriu os trabalhos da reunião agradecendo a disponibilidade do secretário Adriano em ir até a Câmara e trazer informações importantes para os parlamentares, que contribuirão para a busca por soluções mais abrangentes para o tema.
O secretário Adriano contextualizou sobre alguns acontecimentos na cidade e falou sobre os cuidados necessários às crianças que precisam de atendimentos especiais que se encontram incluídas nas escolas. Durante a reunião foram apresentados alguns avanços referentes aos investimentos realizados pelo Executivo Municipal para ampliar a segurança nas escolas como a instalação de câmeras de segurança, cercamento das escolas, instalação do botão de pânico nos smartphones dos diretores, alarmes monitorados e PPCI’s.
O vereador Tadeu Trindade indagou sobre a terceirização da segurança e o número de profissionais disponíveis para atender os educandários e prestar os serviços de forma eficiente, já que, quando há a eventualidade de alguma ocorrência, a Brigada Militar acaba sendo acionada e precisa de maior efetivo para poder atuar junto às escolas e sua comunidade do entorno.
A vereadora professora Regina Costa dos Santos (PDT) solicitou informações acerca do número de estudantes incluídos na rede pública municipal e também comentou sobre as legislações aprovadas pela Câmara Municipal e que ainda precisam de atenção por parte do Executivo. Sobre a melhoria da segurança nos protocolos de segurança na escola, a parlamentar reforçou que ainda há muito para fazer, especialmente na capacitação dos servidores e funcionários envolvidos no recebimento e na entrega das crianças ao final das aulas.
De acordo com o secretário Adriano, os dois casos dos estudantes que saíram sem autorização das escolas municipais, durante a última semana, causando apreensão para as famílias, que tiveram as suas crianças desaparecidas e, posteriormente, encontradas, estão sob investigação. “Esperamos que estas investigações sirvam de base para estudos de novas ações de segurança que deverão ser tomadas por toda a comunidade escolar envolvida, e que deverão atuar como parceiros na melhoria da segurança escolar”, salientou, afirmando que “ambos os casos não tiveram nenhuma relação com a falta de monitores e sim um momento de descuido que acabou com a saída das crianças dos educandários”, concluiu.
Durante à tarde, pais também compareceram à sessão ordinária da Câmara de Vereadores para reivindicar o apoio na segurança em escolas.
Foto: Comunicação Digital/CMPF